18.4.10

Cenofobia chegou à cidade :D

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Olá pessoal como vocês devem saber, já falta menos de 1h para faltarem dois dias para a nossa ESTREIA ;) E mesmo nas próximas quartas-feiras vão haver vários espéctaculos, portanto toca já a arranjar bilhete, que ele esgota rápido (Atrevo-me a dizer talvez mais depressa que o dos U2) :P

Portanto, aqui fica levantada uma pontinha piquinina da cortina =D

“CENOFOBIA” de André e. Teodósio
Na Xina Lua (Grupo de Teatro da Escola Secundária de Tondela)

Estreia Teatro
Quata-feira, 21 Abril 2010, 21h45
Auditório 2

Outras Apresentações: 28 de Abril, 5, 12, 19 e 26 de Maio às 15.30
21 de Maio às 21.45



E porque isto é tudo um JOGO. Um quebra-cabeças. Um Do It Yourself para adolescentes.


CENOFOBIA de André e. Teodósio marca mais uma participação do grupo de teatro Na Xina Lua da Escola Secundária de Tondela, no Projecto PANOS da Culturgest. De acordo com o autor este é “um texto (em construção) que pretende ser o oposto radical de um texto tipicamente teatral onde a linearidade impera”.


CENOFOBIA, segundo o autor “consiste num grupo de pessoas que tem de fazer alguma coisa para alguém. Por mais cruel que seja esta verdade do teatro (quantas vezes queremos ficar deitadinhos na cama a ouvir a chuva na rua em vez de ir fazer espectáculos), ela é a condição revolucionária desta arte. Temos de fazer alguma coisa. E para alguém, porque senão a coisa toma conta de nós (o que é um paradoxo, uma vez que se sentimos que temos de fazer alguma coisa, é porque há já alguma coisa a exigir-nos que façamos alguma coisa para que a tal coisa não nos coisifique!). Complexo? Lá está, é um jogo. E porque isto é tudo um JOGO, só vos peço que não encarem este texto como um texto típico de teatro. E que tipo de jogo será, perguntarão? Hm. Um quebra-cabeças!”


O escritor propôs-nos um “Do It Yourself para adolescentes” e, nós escolhemos as cenas A, 1, 3, 7 e B. mantivemos esta sequência (ou talvez não) porque não houve tempo para pensar noutra. Não incluímos os Flashback. Não nos dava jeito. Aproveitámos algumas didascálias e outras esquecemo-nos completamente.
Os actores escolheram o texto que queriam dizer e inventaram texto. E assim falam deles. Trouxeram de casa a roupa para se vestirem ou pediram aos amigos. Se os actores tiverem que estudar para os testes/ exames podem até nem estar em palco, podem ser público, podem ser assistentes de encenação, podem só chegar no fim do espectáculo.
Os Andrés e as Andreias diferenciam-se em palco pelo que dizem e pelo que fazem. Às vezes não se diferenciam. Reproduzem os mesmos gestos, os mesmos movimentos, concordam uns com os outros. Às vezes zangam-se, assustam-se uns aos outros. Ocupam o palco da ACERT desde Setembro como quem ocupa a casa de um amigo quando os pais não estão. Mas não querem estar ali. Manifestam-se. Querem ser invisíveis. Revoltam-se contra o/s ANDRÉ/s. Reivindicam. Têm “Rei (na) acção”. São Reis na acção.
Mas, “Quando no final gritam incessantemente “Fechem a cortina”, mal imaginam que acabaram de se transformar neles, que foram engolidos pelo sistema.”

Ficha Técnica:
Andrés e Andreias


Cokas Henriques/ André: o ser que não sabe o que é o mundo, quer dizer, sabe, mas só do seu próprio mundo. Não sabe o que está a fazer, não tem controlo sobre si próprio.
Diana Chen/ Andreia: finge-se rapaz mas é uma rapariga, convencida, não gosta de estar na mesma situação durante muito tempo.
Daniel Figueiredo/ André: o tolinho, o sonhador, é aquele que quer tudo e não tem nada. O André somos todos e não é ninguém.
Diana Pinheira/ Andreia: a cara-metade de Diana, tola, descontrolada, convencida, pensa que toda a gente olha para ela.
Filipa Rei/ Andreia: tem ideias avariadas, tudo lhe parece confuso.
Gustavo Marques /André: o multifacetado, sabichão, cheio de curiosidade, tem medo do teatro, faz-se passar por outras personagens.
Joana Neves/ Andreia: gosta de implicar.
Jorge Martins/ André: o sonhador nato, é aquele que quer tudo e não quer nada. Toca tudo e não toca nada.
Lia Bruno/ Andreia: a atrevida, a teimosa. Gosta de expressar a sua opinião. Gosta do André. É a estrela de dois tempos, e, futuramente, será coroada pelo seu ( in)sucesso.
Madalena / Andreia: a tola, tem medo do teatro e não sabe o que quer.
Marta Adão/ Andreia gosta de dar nas vistas.
Vanessa Alta/ Andreia: maluca, infantil, nostálgica, gosta de ser invisível, sempre que pode foge de cena. É completamente snobfoba.
Vanessa Baixa/ Andreia: passa a vida a brincar e a pensar nas grandes questões da vida, não usa metáforas, é pragmática.
Sabi Carmelo/ Andreia: burra que nem uma porta, mas é mais inteligente que o Einstein, é assim uma coisa abstracta que se adapta a mim, é tipo control-freak. Às vezes nem está no palco.
Luís Sacras/André: não tem humor fixo, pode estar bem-disposto e logo a seguir ficar de mau humor, não sabe o que anda a fazer neste mundo, tem um mundo próprio.
Sophia Coimbra/Andreia: louca, maldosa, que passa uma imagem de pessoa respeitável. Na verdade, o seu objectivo é tornar-vos loucos como todos nós.
Tiago Pereira / André: Talvez venha.
ANDRÉ – Ninguém o vê. É a criatura invisível. Está lá, ou não. É o ídolo dos Andrés e Andreias, mas…não gostam dele. É tirano, é sociopata. ANDRÉ é:
Gil Rodrigues (Encenação)
Paulo Neto (Luminoténia e desenho de Luzes)
The Art of Noise, a time for fear (música)
João Silva (Cartaz)
Rui Ribeiro, Paraíba (objectos cenográficos)
CarlosTeles (Fotógrafia)
Outros ANDRÉs
João Almiro, Teresa Guedes, os ex-NAXINALUA, as Estagiárias da ACERT (colaboradores e apoiantes)
ACERT, Escola Secundária de Tondela, Câmara de Tondela (colaboradores e apoiantes)

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C'mon, não se deixem apanhar na repetição e tirem o vosso rabinho do sofá para nos virem ver. ;D