9.11.11

Escolha efectuada

ola, ola!
Bem parece-me oficial, o texto que os NaXinaLua vão trabalhar este ano é:
The Grandfathers (Os Avós)
Após a leitura dos dois textos que já tinham sido escolhidos, O Septeto Fatal e o The Grandfathers, este ultimo teve a chamada maioria absoluta.
Bem, texto escolhido e pomo-nos ao trabalho com ajuda do Pompeu José e o Prof. João Almiro, onde fizemos alguns exercícios sugeridos pelo Pompeu que segundo ele ''vão perceber mais tarde para que vos servem...'' e também algum um pouco invulgar para uma seção de trabalho de teatro também fizemos flexões, é verdade, para quem não sabe o texto que escolhemos passa-se num cenário militar por isso vamos ter de fazer flexões mais vale começar a treinar ;)
Bem e é tudo por hoje!
Namaste :D

18.10.11

Prólogos acabadinhos de sair :)

Alô, alô. Cá estou eu outra vez para trazer mais algumas novidades, desta vez são os resumos dos textos propostos pelo Panos.
Aqui estão os 3 resumos:

Liceu Hölderlin
de Pedro Mexia

TEMA: O Romantismo enquanto juventude literária, a juventude enquanto Romantismo etário.
ENQUADRAMENTO: A peça passa-se quase inteiramente num liceu, num país indeterminado, embora as personagens falem, naturalmente, em português, e tenham nomes portugueses. Não há no entanto qualquer referência local. Os cenários são: uma sala de aula (cenas 1, 3 e 5), o pátio da escola (cena 2) e um relvado não-identificado, talvez um parque ou um campo de jogos (cena 4). A linguagem das personagens é semi-realista: usam um vocabulário moderno mas não empregam coloquialismos ou calão.
PERSONAGENS: Seis alunos liceais com 15 ou 16 anos: Sofia, Frederico, Tiago, Henrique, João, Catarina. E outros alunos, sem falas. Os nomes são os dos escritores românticos alemães ou de pessoas do seu círculo.
SITUAÇÃO: Um enredo liceal normal: tédio, conquistas, perguntas, amores não correspondidos. Fred está apaixonada por Sofia, que acha que ele é demasiado idealista para amar alguém. Sofia tem um namorado. Fred está desesperado e confiante, e aperfeiçoa um entendimento do mundo à sua circunstância pessoal. Perante a incompreensão de todos, insiste na sua espera. Sofia parece cair-lhe nos braços, mas talvez seja um engano.
TEXTOS CITADOS: Dos autores românticos alemães Hölderlin, Friedrich Schlegel, Fichte, Novalis, Bettina Brentano e Kleist. As citações são parciais, nalguns casos um pouco modificadas, e com alusões a outros textos destes autores.
MÚSICA: Schubert, Bruckner, The Smiths.
DURAÇÃO: Aproximadamente 50 minutos.

Pedro Mexia nasceu em 1972, em Lisboa. Licenciado em Direito pela Universidade Católica. Foi crítico e cronista no Diário de Notícias e no Público. Escreve actualmente no Expresso e na revista LER. É um dos membros do programa Governo Sombra, na TSF. Foi subdirector e director interino da Cinemateca. Tem colaborado regularmente em projectos das Produções Fictícias.
Publicou seis livros de poemas, antologiados em Menos por Menos (2001), três livros de crónicas e três volumes de diários, escolhidos de entre textos publicados em blogues. Mantém o blogue Lei Seca (www.a-leiseca.blogspot.com).
Colaborou duas vezes no projecto de peças curtas portuguesas Urgências (Teatro Maria Matos). Adaptou para teatro (com Ricardo Araújo Pereira), Como Fazer Coisas com Palavras, do filósofo inglês John Austin (Teatro São Luiz). Publicou a peça Nada de Dois (encenada no Brasil e no Canadá) e escreveu Pigmalião, a partir de Ovídio (Teatro Oficina). Traduziu e encenou Agora a Sério, de Tom Stoppard (Teatro Aberto), peça também editada em livro.

Septeto Fatal
de Alex Cassal

Velocistas, telepatas, alienígenas, viajantes do tempo, camaleões-humanos, miúdos longevos. Os seus corpos transformam-se da noite para o dia. Falam uma língua incompreensível. Parecem ter vindo de outro planeta. São mais  fortes, inteligentes, hábeis, intrépidos. Têm apetites vorazes. Mal controlam as suas capacidades. São adolescentes com superpoderes: o Septeto Fatal. Um grupo de heróis relutantes, divididos entre ameaças apocalípticas e os exames de fim de ano.
O texto de Alex Cassal explora as possibilidades de um teatro que cria universos impossíveis e ilimitados. Um estudo sobre amizade, inadaptação, desejo e dúvida, sobre os sentimentos contraditórios que acompanham o amadurecimento. Um texto sobre o poder que temos quando somos jovens – e as consequências disso.

Peça que pode ser representada por um elenco numeroso, de várias idades: para além do Septeto há o grupo dos Sinistros, e uma das personagens assume diversas formas humanas…

Alex Cassal é um historiador, encenador e performer brasileiro. Desde os anos 80, trabalha com teatro, circo, dança, vídeo e performance. Vive no Rio de Janeiro, onde colabora com artistas como Dani Lima, Alice Ripoll, Gustavo Ciríaco e Enrique Diaz. É fundador, com Felipe Rocha, da companhia Foguetes Maravilha, tendo criado espectáculos como Ele precisa começar, Ninguém falou que seria fácil e 2histórias. Desde 2009 vem colaborando com o colectivo português Mundo Perfeito: Estúdios, Cartões de visita, Hotel Lutécia e Mundo Maravilha (estreia no segundo semestre de 2012). Durante cinco anos foi professor da REDES – Redes de Desenvolvimento da Maré, trabalhando com jovens de uma das maiores favelas do Rio de Janeiro. Ainda lê banda desenhada.

The Grandfathers
de Rory Mullarkey

Tanto em Portugal (recentemente) como no Reino Unido (há 50 anos) acabou o serviço militar obrigatório, mas continua a haver adolescentes por todo o mundo a serem mobilizados para as forças armadas The Grandfathers acompanha oito jovens recrutas no treino que os transforma em máquinas de guerra.
Numa estrutura em flashback, a primeira cena passa-se entre tiros e explosões, enquanto os soldados adolescentes vêem morrer o seu amigo. A seguir recorda-se a viagem que os integrou na máquina militar: os momentos em que tiveram de ser capazes de apunhalar um saco de areia, em que tiveram de reagir à incursão de um pássaro ferido no seu território e em que aprenderam a ignorar o escuro.

Peça para nove actores, de qualquer género, preferencialmente a partir dos 15 anos. 

Rory Mullarkey é licenciado pela Universidade de Cambridge em Russo, Latim e Ucraniano. Também estudou na Academia Estatal de Artes Teatrais em São Petersburgo, tendo vivido a maior parte de 2008 no Quirguistão, na Ásia Central.
É tradutor de teatro russo, tendo colaborado com o ADC Theatre de Cambridge, o Royal Court de Londres e o Teatro Livre da Bielorrússia.
Entre as suas peças contam-se: Single Sex (Royal Exchange), Remembrance Day (Royal Court), Tourism (Headlong) e Come To Where I’m From (Paines Plough).
Em 2010 foi escritor residente no Royal Court, e está actualmente em residência no Royal Exchange Theatre, Manchester.





Leiam e digam o que acham dos textos ;D

Namaste rentes à terra ;)
 




16.10.11

Começou outra vez ;D


Boas pessoal, novamente mais um ano lectivo e mais um ano de teatro NaXinaLua (aplausos) e também um novo administrador no blog, Jorge Martins ao vosso serviço ;D
Em termos de composição do grupo, tivemos uma grande baixa... a nossa grande encenadora e amiga Gil Rodrigues que, para quem não sabe, foi para timor dar aulas, mas não é a nossa unica baixa.
Mas não é por deixarem de fazer teatro que deixam de ser da família NaXinaLuense e queria dar os parabéns pelo bom trabalho que fizeram no grupo ao longo destes anos, Lia Bruno, Madalena Coimbra, Diana Pinheiro, Cláudio e André Sousa, Vanessa (Baixa) Santos, Vanessa (Alta) Santos e Diana Chen, novamente muito obrigado, da minha parte foram 2 anos de convívio e aprendizagem com vocês  todos e acho que posso falar pelo resto do grupo :)
E para finalizar mensagem as pessoas que ainda estão no grupo para chamarem mais gente, obrigado

Namaste :D

20.5.11

Para onde vamos?

RESPOSTA: Lisboa!!!!
Pois é, amanhã a culturgest espera-nos :)
Para quem nos quiser ver, o nosso espectáculo é amanhã, dia 21 às 21:30H.
Deixo-vos aqui algumas fotos tiradas pelo senhor Teles!





Beijinhos ;)





5.5.11

Algumas opiniões

"eu acho a peça super interessante pois retrata Ruanda numa altura muito difícil : o Genocídio , e isso faz com que a peça tenha mais , como é que hei-de de dizer , mais 'sentimentos em palco' . Tivemos muito trabalho para conseguir-mos exprimir esses sentimentos todos , não há palavras , só vendo (; amei fazer esta peça." - Diana Pinheiro

"Primeiro queria dizer que para mim este grupo é como uma segunda casa, onde encontro a alegria e felicidade necessária para encarar a vida de outra maneira ;D para mim vocês todos são como irmãos, uns mais velhos e outros mais novos :P Este ano tal como no ano passado, todos nós nos dedicamos a este novo trabalho, filhos de Assassinos! Todos sabemos que este ano foi muito diferente em relação ao ano anterior, pois porque se compararmos o numero de ensaios deste ano com a da peça Cenofobia, vemos claramente uma grande diferença x) mas mesmo assim com o nosso trabalho, esforço, dedicação e entreajuda conseguimos superar mais uma prova! :DD esta peça tem uma história bem estruturada, e se for bem analisada ao pormenor, cada frase, cada palavra tem um significado importante no decorrer da peça e acho que nós todos conseguimos entender grande parte desses significados, e é isso que dá vida ao decorrer da peça. Estou muito orgulhoso :D estamos todos :P e uma amostra da nossa grande dedicação foi que neste ano tivemos a grande alegria de sermos seleccionados pela Culturgest :DD agora à que continuar e dar CHOCOLATE no resto dos espectáculos que se seguirem :P FORÇA PESSOAL :D <3 AMO-VOS CARALHO!!! MUITA MERDA ;DD" - Luís Henriques

"Filhos de Assassinos retrata dois grupos diferentes do Ruanda com grandes rivalidades entre si. Para além de falar no genocídio recente podemos ver as perspectivas de ambos, hutus e tutsis. É uma peça interessante que remonta a uma realidade diferente e longe daqui. Acho que estamos todos ansiosos por a partilhar com o público" - Madalena

"Grande peça, Grande texto, Grande Encenadora! Lisboa aí vamos nós!" - Luís Sacras

"A nossa peça trata de uma dura realidade. No Ruanda houve um genocídio que matou muita gente, e deixou muitas crianças sem pai. 'Filhos de Assassinos' trata isso mesmo. Os rapazes que não conhecem o seu pai e a sua rivalidade para com os tutsis - culpados da prisão dos seus progenitores. Eu acho que a peça trata de um tema muito díficil, que tem muito que se lhe diga. Foi bom para nós fazê-la, para nos apercebermos das outras realidades que há para além da nossa." - Lia

"“Filhos de assassinos” é, originalmente, uma peça de cariz dramático, mas, para os Na xina lua as coisas não correm sempre como é suposto, por isso para nos é apenas uma comédia sobre um assunto sério J. O produto final está muito bom e vai ficar excelente pois temos uma das melhores encenadoras que já conheci (não conheço muitas, por isso…) e também porque nos esforçamos, embora não pareça… no fundo, filhos de assassinos é um texto igual a muitos outros, mas quando se junta um texto assim com um grupo de loucos e uma encenadora excelente, o resultado é bomba!!! Quer isto dizer que filhos de assassinos é lindo!!" - Vanessa Alta

"Genocidio no Ruanda? Quem nunca ouviu falar dele? Provavelmente já mas são os povos daquele país que guardam o fardo de tantas mortes na sua memória e no seu coração. Não existiu uma pessoa que não tenha perdido alguém morto à catanada. É triste existirem guerras como estas por causa da etnia. Onde está o respeito? Simplesmente não existe. Ninguém é perfeito, ninguém é igual. Após 17 anos desta catástrofe os hutus e os tutsis continuam a odiar-se, não aprenderam!

Nesta peça, três personagens não conheceram os seus pais, nunca tiveram contacto com eles, não tiveram culpa do que aconteceu e são rotulados de Filhos de Assassinos.

Acho o enredo da peça muito interessante. Mostra-nos o quão as mentalidades são divergentes.

Adorei fazer esta peça e espero que o publico entenda que violência só gera violência. Devemos tratar-nos como irmãos!

Tivemos muito trabalho, uma excelente encenação, um excelente trabalho de luzes, um excelente cartaz e Vamos a Lisboa ;)

Adoro-vos NA XINA LUA " - Vanessa



Espero que as pessoas que não me enviaram a opinião pelo menos comentem!!!


É hoje a nossa estreia!!! Muita Merda!

3.5.11

Cartaz


E aqui fica o cartaz da Peça "Filhos de Assassinos" feito pelo João Silva...
Mais uma vez temos de te agradecer pelo magnífico trabalho, parabéns!!!

E já sabem os dias dos espectáculos???
Se não estiverem com disposição para ler o post em baixo, relembro-vos as datas:

ACERT
5 de Maio de 2011 - 21:45H
11, 18 e 25 de Maio - 15:30H

Estão à espera de quê para reservarem já o vosso lugar?
Contamos com vocês ;)

2.5.11

Estreia de Filhos de Assassinos




O presidente do Ruanda está a libertar os assassinos. Anos depois do genocídio tutsi, os perpetradores começam a regressar ao campo a conta-gotas, de volta às suas aldeias. Três amigos – nascidos durante o rescaldo sangrento do massacre – preparam-se para conhecer os homens que lhes deram vida. Mas à medida que o dia do regresso se aproxima, os rapazes são assombrados pelos crimes dos seus pais. Quem nos podemos tornar quando a violência é a nossa herança?

O espectáculo baseia-se num texto de Katori Hall, dramaturga e performer americana que conquistou o Prémio Olivier 2010 (na categoria de Melhor Peça Nova) com a obra The Mountaintop, sobre a última noite the Martin Luther King. Este novo projecto de Na Xina Lua assinala mais uma participação do colectivo no Projecto “Panos (Palcos Novos, Palavras Novas)”, da Culturgest, direccionado para grupos de teatro escolar/juvenil. Aberta à comunidade escolar desde 2000, esta “equipa” de estudantes e professores tem realizado – com o apoio da Acert – vários espectáculos para o público em geral, numa vertente de teatro comunitário.



Ficha Técnica
Texto – Katori Hall / Tradução – Francisco Frazão
Encenação – Gil Rodrigues
Actores – Jorge Martins, Marta Adão, Diana Pinheiro, Gustavo Marques, Diana Chen, Joana Neves, Madalena Coimbra, Luís Henriques, Luís Sacras, Vanessa Alta, Vanessa, Lia Bruno, Cláudio Sousa, André Sousa, Filipa Rei
Assistentes – Tiago Pereira, Salomé Coimbra, Sofia Coimbra Cartaz – João Silva
Apoio à Produção – ACERT

E a grande estreia é já dia 5 de Maio de 2011, esta quinta-feira, na ACERT às 21:45H.

Os próximos espetáculos decorrem nos dias 11, 18 e 25 de Maio às 15:30H.

Contamos com a vossa presença! Não faltem!

P.S - Tenham cuidado, eles são Filhos de Assassinos!

28.3.11

Actualização

Olá malta!

Pois é... o tempo passa. Parece que foi ontem que começámos a trabalhar esta peça e é já dia 6 de Abril a apresentação à Culturgest. Chegou a hora de darmos tudo por tudo! Nós somos capazes!!!

Filhos de Assassinos, uma peça que retrata e ilustra o genocídio que houve no Ruanda em 1994, uma peça que fala nas rivalidades entre Hutus e Tutsis, uma peça dos Filhos dos Assassinos!
Não podemos esquecer os Gahahamuka que têm muita carga simbólica para esta trama.



"if we forget we repeat"

Tragédias como esta não devem voltar a existir!

P.S: Shame on me por estar este tempo sem postar!

beijinhos