Ola Gil
Foi das 10:00 as 20.00, mas finalmente acabei, dei tudo de mim e alma que encontrei na peça. Sobre esta folha estão uma pinga de ranho, duas raspadelas de x-acto, dezenas de gafanhotos da tosse, e milhares de tracinhos:P Mas valeu a pena o processo. Depois encaminha o cartaz ao ze tavares, so falta colocar os horários e os símbolos na margem inferior. Eu fazia isso mas deixei o computador com o Photoshop em lx. Não tenho o mail dele.
Aqui segue a memória descritiva.
Primeiro que tudo, este cartaz é muito diferente do outro pq foi pensado e executado na hora ao correr da tinta. Estava de tal maneiro confuso (confuso como é o refuga!) que a solução não poderia ter surgido de outro modo.
É claramente inspirado no quadro “o Grito” do E. Munch. Tentei colocar lhe o terror e o medo da solidão que afecta os refugas e o quadro é perfeito para transmiti-lo.
O Kodjo no cartaz também é preto, tem buço e existe a intenção de não ter boca (acho que não fui muito bem sucedido pq procurei no meu imaginário como seria o claro escuro de um ser sem boca e saiu me aquela coisa estranha). Está vestido com uma sweat branca manchada de sangue e os olhos abertos de todo o terror que é normal que viva.
As letras são brancas e o F é preto numa alusão ao velho facto de existirem sempre ovelhas negras entre ovelhas brancas. Metáfora que
não precisa de explicação.
A confusão vem dos padrões aleatórios de xadrez, das diferentes cores (nada mau para um daltónico), e das diferentes orientações das tramas de linhas que preenchem os buracos da malha.
Queria um cartaz confuso com leitura suficiente. Agora deixo ao vosso critério avaliar se fui bem sucedido ou não. Muita merda para estreia. Depois aviso te se puder estar presente.
Abraços e beijos para o grupo. Lembra-lhes que são um, que as vezes eles esquecem-se!!!
P.S. - De qualquer maneira estou muito confiante de que vos irei ver a culturgest
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