Aqui estão os 3 resumos:
Liceu Hölderlin
de Pedro Mexia
TEMA: O Romantismo enquanto juventude
literária, a juventude enquanto Romantismo etário.
ENQUADRAMENTO: A peça passa-se quase
inteiramente num liceu, num país indeterminado, embora as personagens falem,
naturalmente, em português, e tenham nomes portugueses. Não há no entanto
qualquer referência local. Os cenários são: uma sala de aula (cenas 1, 3 e 5),
o pátio da escola (cena 2) e um relvado não-identificado, talvez um parque ou
um campo de jogos (cena 4). A linguagem das personagens é semi-realista: usam
um vocabulário moderno mas não empregam coloquialismos ou calão.
PERSONAGENS: Seis alunos liceais com 15 ou 16
anos: Sofia, Frederico, Tiago, Henrique, João, Catarina. E outros alunos, sem
falas. Os nomes são os dos escritores românticos alemães ou de pessoas do seu
círculo.
SITUAÇÃO: Um enredo liceal normal: tédio,
conquistas, perguntas, amores não correspondidos. Fred está apaixonada por
Sofia, que acha que ele é demasiado idealista para amar alguém. Sofia tem um
namorado. Fred está desesperado e confiante, e aperfeiçoa um entendimento do
mundo à sua circunstância pessoal. Perante a incompreensão de todos, insiste na
sua espera. Sofia parece cair-lhe nos braços, mas talvez seja um engano.
TEXTOS CITADOS: Dos autores românticos
alemães Hölderlin, Friedrich Schlegel, Fichte, Novalis, Bettina Brentano e
Kleist. As citações são parciais, nalguns casos um pouco modificadas, e com
alusões a outros textos destes autores.
MÚSICA:
Schubert, Bruckner, The Smiths.
DURAÇÃO: Aproximadamente 50 minutos.
Pedro Mexia nasceu em 1972, em
Lisboa. Licenciado em Direito pela Universidade Católica. Foi crítico e
cronista no Diário de Notícias e no Público. Escreve actualmente no Expresso e na
revista LER. É um dos membros do programa Governo Sombra, na TSF. Foi
subdirector e director interino da Cinemateca. Tem colaborado regularmente em
projectos das Produções Fictícias.
Publicou seis livros de poemas, antologiados em Menos por Menos (2001), três livros de crónicas e três volumes de
diários, escolhidos de entre textos publicados em blogues. Mantém o blogue Lei
Seca (www.a-leiseca.blogspot.com).
Colaborou duas vezes no projecto de peças curtas portuguesas Urgências (Teatro
Maria Matos). Adaptou para teatro (com Ricardo Araújo Pereira), Como Fazer
Coisas com Palavras, do filósofo inglês John Austin (Teatro São Luiz).
Publicou a peça Nada de Dois (encenada
no Brasil e no Canadá) e escreveu Pigmalião, a partir de Ovídio
(Teatro Oficina). Traduziu e encenou Agora a Sério, de Tom Stoppard
(Teatro Aberto), peça também editada em livro.
Septeto Fatal
de Alex Cassal
Velocistas, telepatas, alienígenas, viajantes do tempo,
camaleões-humanos, miúdos longevos. Os seus corpos transformam-se da noite para
o dia. Falam uma língua incompreensível. Parecem ter vindo de outro planeta. São
mais fortes, inteligentes, hábeis,
intrépidos. Têm apetites vorazes. Mal controlam as suas capacidades. São
adolescentes com superpoderes: o Septeto Fatal. Um grupo de heróis relutantes,
divididos entre ameaças apocalípticas e os exames de fim de ano.
O texto de Alex Cassal explora as possibilidades de um teatro que cria universos
impossíveis e ilimitados. Um estudo sobre amizade, inadaptação, desejo e
dúvida, sobre os sentimentos contraditórios que acompanham o amadurecimento. Um
texto sobre o poder que temos quando somos jovens – e as consequências disso.
Peça que pode ser representada por um elenco numeroso, de várias idades:
para além do Septeto há o grupo dos Sinistros, e uma das personagens assume
diversas formas humanas…
The Grandfathers
de Rory Mullarkey
Tanto em Portugal (recentemente)
como no Reino Unido (há 50 anos) acabou o serviço militar obrigatório, mas
continua a haver adolescentes por todo o mundo a serem mobilizados para as
forças armadas The Grandfathers acompanha
oito jovens recrutas no treino que os transforma em máquinas de guerra.
Numa estrutura em flashback, a
primeira cena passa-se entre tiros e explosões, enquanto os soldados
adolescentes vêem morrer o seu amigo. A seguir recorda-se a viagem que os integrou
na máquina militar: os momentos em que tiveram de ser capazes de apunhalar um
saco de areia, em que tiveram de reagir à incursão de um pássaro ferido no seu
território e em que aprenderam a ignorar o escuro.
Peça para nove actores, de qualquer
género, preferencialmente a partir dos 15 anos.
Rory Mullarkey é licenciado pela Universidade de Cambridge em
Russo, Latim e Ucraniano. Também estudou na Academia Estatal de Artes Teatrais
em São Petersburgo, tendo vivido a maior parte de 2008 no Quirguistão, na Ásia
Central.
É tradutor de teatro russo, tendo
colaborado com o ADC Theatre de Cambridge, o Royal Court de Londres e o Teatro
Livre da Bielorrússia.
Entre as suas
peças contam-se: Single Sex (Royal Exchange), Remembrance Day (Royal
Court), Tourism
(Headlong) e Come To Where I’m From (Paines Plough).
Em 2010 foi
escritor residente no Royal Court, e está actualmente em residência no Royal
Exchange Theatre, Manchester.
Leiam e digam o que acham dos textos ;D
Namaste rentes à terra ;)
Leiam e digam o que acham dos textos ;D
Namaste rentes à terra ;)
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